sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A volta Paraíba!

Eis que chegou o momento da volta do Matuto ao cenário virtual opinando e "se metendo" em todos os assuntos que dizem respeito ao nordestino, especialmente ao paraibano.

O Matuto Social sempre teve a necessidade de compartilhar sua visão de mundo com as pessoas, de organizar seu pensamento e expô-los tendo como finalidade fomentar a discussão dos temas que são importantes para nós. Foi dentro de um contexto de saudades e distância da terra natal que surgiu o Matuto Social (veja: http://matutosocial.blogspot.com.br/2009/03/eis-que-nasce.html). Depois de algumas idas e vindas, o Matuto torna a utilizar a mídia mais democrática da atualidade para compartilhar pensamentos, visões de mundo, opiniões, brigas, discordância etc.

Para não perder muito tempo, voltemos à Paraíba. Vivemos um momento de certas mudanças na forma de administrar o estado, mas que até o momento não se sabe se para o bem ou para o mal. A julgar pelo que se ouve do funcionalismo público e da classe política, a mudança é para pior. Por outro lado, o entendimento daqueles mais sofridos que já se sentem contemplados pelas obras da nova administração, a mudança é benéfica.

O que não se pode aceitar é que sob o pretexto de melhorar a vida do povo, principalmente daqueles que sempre viveram às margens da benesses do estado coloque-se o estado em um clima de guerra como este que paira na nossa amada Paraíba oprimindo, sobretudo, o funcionalismo público.

Que a classe política paraibana (e brasileira como um todo) nunca fez o menor esforço em desfaçar que seus objetivos pessoais sempre vieram antes dos objetivos dos seus representados e que esta, em sua maioria, está acostumada a praticar a política do "toma lá dá cá", disso todos sabem, porém não se pode tratá-las com escárnio, posto que a Assembléia Legislativa, queira o governador ou não, é o poder que representa diretamente a sociedade estadual. Em uma era onde a informação corre tão livre quanto o vento, se as intenções palacianas forem boas para a Paraíba a população irá assim compreender.

Inadmissível também é o tratamento com funcionalismo. Falou-se muito que a alta folha salarial do estado impossibilitava o investimento estruturante na Paraíba, porém os funcionários contratados tiveram apenas os números de documentos e os endereços trocados, ou seja, demitiu-se os que lá estavam e colocou-se os mais próximos aos girassóis. Aos efetivos, arroxo salarial, retirada de benefícios etc. Pergunto: como se pode querer que o estado trabalhe bem para os que mais precisam se aqueles que vão lidar diretamente com a população em nome do estado não são assim tratados?

Que os concursados vem sendo contratados, que novos concursos como o da educação vem sendo feitos e que muitas regalias de verdadeiros marajás foram retiradas, disso ninguém dúvida. Porém, o que a sociedade exige é que haja respeito nas relações institucionais e no trato com os trabalhadores do serviço público de maneira igualitária e valorizando, sobretudo, aqueles funcionários que estão na base da pirâmide salarial que são a maioria. Vale lembrar! São os funcionários que produzem os resultados que o governador promete para os paraibanos.

Neste peleja, entre algumas ações positivas do governo e o seu tratamento déspota com o servidor o único saldo é o de autoritarismo. É preciso respeito e diálogo para que o crescimento proposto e que começa a surgir para os paraibanos possa brotar em terreno de paz e harmonia, ou pelo menos em algo próximo disso!