terça-feira, 9 de junho de 2009

Mes de Junho de Trabalho

O trabalho dignifica o homem! Ninguém tem duvida quanto a verdade desta frase, pelo menos nos dias atuais, a partir da ascençao da burguesia, pois antes disso, trabalho era coisa de escravo, como na Grecia e em Roma, e coisa de servo na Idade Media. Nobre nao trabalhava. Ainda bem que tudo mudou e tenho trabalho para para ocupar meu tempo, de maneira tal que me impede de ser assiduo com o MATUTO SOCIAL. Como de praxi, inicio essa postagem pedindo desculpas por tamanha vacancia desde a ultima postagem.

Ainda na tematica do trabalho, vivemos o sexto mes do ano, o mes de Sao Joao, Sao Pedro e Santo Antonio, o mes em que o nordestino festeja os frutos do trabalho do primeiro semestre, agradece a DEUS pelas chuvas que lhe proporcionou uma otima colheita e apesar de ser mes de festa é também mes de muito trabalho ainda com as grandes festas juninas do nordeste brasileiro que o anos se incubiram de dar dimensoes gigantescas.

Falar de festa junina, nordeste, cultura nordestina, o nordestino e tudo relacionado a isso nao se pode faze-lo sem antes falar em Luiz Gonzaga. Iremos nas proximas postagens falar mais sobre o gonzagao e tudo relacionado a cultura nordestina. Para começar, lhes deixo uma cançao de Luiz Gonzaga e Zé Dantas que retrata uma situaçao ainda comum no nordeste, a seca e as soluçoes paleativas vindas do sul e sudeste do pais. Mesmo em um bom ano de "inverno", é preciso termos em mentes os problemas que ainda nos perseguem.

Vozes da Seca

Composição: Luiz Gonzaga / Zé Dantas

Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos



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