sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E o ano começou!!!!


Não adianta, podem falar o que quiserem, podem não gostar, podem concordar ou não, mas o Brasil ainda possui o rótulo do país onde o ano só começa após o carnaval. O que é muito conveniente para muitos.

Todos os anos é a mesma coisa, chegado mês de dezembro, só se fala em nas festas de fim de ano. Em janeiro, é verão, é féria e quando surge fevereiro,... ah! fevereiro é carnaval! resultado: o ano só começa depois disso tudo.

E como citado anteriormente, a conveniência de as coisas serem encaradas dessa forma é inteiramente para os donos do poder, aqueles que só tiram férias para deixar de trabalhar para se articularem política ou empresarialmente.

Empresarialmente, quando diz respeito a cuidar de seus negócios quando no pleno exercício de suas atribuição de homem público, utilizando-se dessa condição para obter vantagens para próprias ou para amigos bem próximos. Transformam o cargo em mercadoria de barganha, para conseguir aquela licitação, ou aquele benefício fiscal, ou ainda aquela renegociação da dívida de entre outras coisas.

Politicamente, aí o 2010 é o ano. É o ano de eleição, e a mercadoria dessa vez é o voto, é o minúsculo direito do cidadão brasileiro, escravos de um modelo de contribuição desconfigurado, onde o dinheiro dos impostos saem dos seus bolsos para não mais voltarem, o investimento menos rentável já visto. Isso tudo para financiar o luxo e os negócios dos mandatários do país, daqueles que deviam estar em suas funções a benefício do povo, para defenderem os interesses de todos e não os seus negócios pessoais.

A classe já trabalha arduamente há tempo para conseguir as melhores alianças para outubro próximo, para viabilizar o melhor financiamento de campanha, oferecendo como garantia uma boa e saudável relação de negócios altamente lucrativo para o finaciador quando da posse do candidato financiado, deixando assim o interesse público refém das negociatas dos criminosos de colarinho branco .

A mercadoria dos políticos que aí estão, somos nós, o povo,a nossa consciência. Um político é considerado forte ou não de acordo com o números de votos que ele já obteve em alguma eleição. E nós aqui, começando o ano agora!

O carnaval existe é para ser brincado, porém não podemos nos permitir sermos considerados massa de manobra e personagens da mais deslavada política do pão e do circo (ou seria bolsa e festa?) existente em nosso país desde que a "civilização" por aqui chegou.

Esse rótulo precisa ser quebrado e precisamos ser vistos como uma nação consciente de seus direitos e deveres e que acima de tudo sabe fazer festa como ninguém. O poder é do povo!

Acorda Brasil!!!!!!!

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